O Brasil passa por uma fase de desabastecimento de remédios em diversas regiões. A falta de medicamentos tem afetado não só farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do País. O desabastecimento se dá pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.
O atual cenário se torna preocupação do Conselho Municipal de Secretários de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), que listou mais de 40 substâncias escassas nas prateleiras. A maioria é de medicamentos considerados simples, mas de suma importância para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.
A crise de desabastecimento também atinge a região de Araraquara e Taquaritinga. Segundo a gestora do SAMS de Ibitinga, Queila Pavani, “está difícil encontrar [adquirir] medicamentos do tipo antibiótico, antiemético e antigripal”.
“O Brasil é muito dependente de matérias-primas de países como Índia e China, que são os maiores produtores do mundo. A desorganização do sistema de produção da indústria farmacêutica se soma com a atual recessão por conta da covid-19 e, quando não falta matéria-prima, faltam frascos, vidros, blister, conta-gotas. É uma fase que nos preocupa muito. Há uma dificuldade enorme de fazer aquisições”, explicou a gestora da Saúde.
Fonte: Prefeitura de Ibitinga.
Sobre o Movimento Medicamento no Tempo Certo
O Movimento Medicamento no Tempo Certo (MTC) reúne relatos de pacientes de todo o Brasil, sobre a falta de medicamentos. Por meio deste relato, são realizadas ações de cobranças aos órgãos públicas solicitando a regularização do fornecimento de medicamentos. Somente em 2022, o Movimento Medicamento no Tempo Certo prestou suporte a mais de 12 mil pacientes que estavam sem medicamentos.