A dermatite atópica pode trazer sérias complicações e impactar consideravelmente a qualidade de vida do paciente quando não está controlada. Cerca de 20% das crianças e 3% dos adultos são afetados pela dermatite atópica, e a doença se caracteriza por um processo inflamatório da pele com períodos alternados de melhora e piora.
“Hoje o anticorpo monoclonal dupilumabe, aplicado por meio de infusões (injeções) e o inibidor de JAK Upadacitinibe (administrado por via oral) são medicamentos que representam a linha moderna e segura para tratamento da Dermatite Atópica (DA), principalmente nos casos em que a doença não é controlada adequadamente com tratamentos tópicos, ou quando estes tratamentos não são aconselhados para um determinado paciente”, explica Dr. Clóvis Galvão, médico alergista e imunologista da USP.
A dermatite atópica é uma doença que envolve alterações genéticas associadas a mudanças do ambiente. É considerada crônica, normalmente associada à asma e rinite.
Entre os sintomas da (DA) estão: ressecamento, vermelhidão, ardor, inchaço, alteração de cor, manchas, formação de bolhas, feridas, rachaduras, crostas, descamação, entre outros. A DA se apresenta mais frequentemente nas dobras do corpo, como pescoço, cotovelo e atrás do joelho, porém pode se manifestar também nas mãos, nos pés, no rosto, nas costas, no peito e até mesmo no couro cabeludo.
Dicas para o banho do paciente com dermatite atópica
Pessoas com algum tipo de alergia devem tomar alguns cuidados na hora do banho, principalmente aquelas que já sabem ter dermatite atópica. O alerta é da Dra. Mariele Morandin Lopes, médica alergista (USP). Segundo a especialista, a água do banho deve sempre estar em uma temperatura morna, ou seja, aquela quando não se percebe se está fria ou quente.
“O banho não precisa ser rápido, como era orientado até pouco tempo atrás. Estamos vendo estudos que apontam que se a água estiver morna, o banho pode ser mais prolongado”, conta Dra. Mariele, que assim como o Dr. Clóvis também é médica da Clínica Croce, especializada em vacinação, infusões de medicamentos e no diagnóstico e tratamento nas áreas de Alergia, Imunologia e Endocrinologia.
A bucha ou esponja deve ser dispensada na hora do banho pelas pessoas com dermatite atópica. Isso porque, ao passar a bucha pelo corpo, pode haver a remoção da camada protetora da pele. O sabonete deve ser neutro, o mais próximo possível do PH natural da pele.
A hidratação, feita ao final do banho, é o momento mais importante desses cuidados. Ainda com a pele úmida, sem enxugar muito, passe o hidratante indicado pelo especialista (são loções próprias para esses pacientes).
“A hidratação da pele pode ser feita várias vezes ao dia, não só no banho. Manter o controle da dermatite atópica pode evitar que outras doenças sejam desencadeadas, como a rinite alérgica e a asma, por exemplo. Por isso a importância do acompanhamento de um especialista em Alergia e Imunologia para evitar crises de dermatite atópica e demais doenças”, finaliza Dra. Mariele.
Sobre a Clínica Croce – Formada por especialistas da USP e UNIFESP, desde 1973 a Clínica Croce oferece diagnóstico e tratamento nas áreas de Alergia, Imunologia, Endocrinologia, além de atuar também nas áreas de Vacinas e Infusões de Medicamentos.
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Fonte: Assessoria de Imprensa