Durante dois dias foram compartilhadas experiências e apresentadas propostas na forma de manejar doenças crônicas
Começou nesta sexta-feira (27/7), em Brasília, o Fórum Interdisciplinar de Biossimilares, uma realização conjunta de três sociedades médicas: a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e o Grupo de Estudos de Doenças Inflamatórias Intestinais (Gediib). São mais 600 profissionais de saúde reunidos até sábado (28) para debater inovação, sustentabilidade e novas tecnologias em medicamentos biossimilares para o tratamento de doenças complexas de caráter autoimune, entre elas as dermatológicas, como a psoríase e a hidradenite supurativa. Ao final das discussões, está prevista a elaboração de documento consensual pelas sociedades médicas com as principais questões tratadas nos dois dias de evento.
“Essa é uma oportunidade ímpar da discussão multidisciplinar envolvendo a dermatologia, num momento que considero fértil para o resgate da dermatologia clínica, assim como o advento de perspectivas reais de abordagens eficazes para doenças antes órfãs de tratamentos”, disse o presidente da SBD, José Antonio Sanches, durante a abertura.
Os medicamentos biológicos e os biossimilares são produzidos ou derivados de organismos ou células vivas, que são modificados para o tratamento de determinadas doenças. São constituídos por moléculas complexas e desenvolvidos em condições cuidadosamente monitoradas, exigindo distintas etapas para a sua elaboração e produção até a obtenção de um produto consistente.
A ausência da regulação específica para os medicamentos biossimilares – versões similares aos medicamentos biológicos originais – impacta na qualidade de vida de pacientes, especialmente os portadores de doenças crônicas, como as reumatoides.