Em resposta às inúmeras denúncias de falta de medicamentos no Centro de Atenção Integral à Saúde (Case) para pessoas transplantadas, renais crônicos usuários com artrite reumatóide, o coordenador da unidade, Paulo Roberto Andrade Costa, esclarece que a compra e fornecimento destes medicamentos é de responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde, cabendo ao Case, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, apenas a dispensação dos produtos.
Para essa classe de usuários, quatro medicamentos estão em falta: everolimo 1 mg, tacrolimo 1 mg, ambos para transplantados; alfaepoetina 4000 UI para renais crônicos e transplantados; e golimumabe de 50 mg para artrite reumatóide. Segundo Paulo Roberto Costa, os medicamentos estão em falta há algumas semanas. “O Alfaepoetina, por exemplo, está em falta há sete dias mas, quanto ao everolimo, o estoque zerou há cerca de 40 dias. E não é por falta de planejamento do Case. É por desabastecimento mesmo por parte do Ministério da Saúde”, enfatizou o coordenador.
Segundo Paulo Roberto Costa, a falta destes medicamentos não é uma exclusividade em Sergipe, mas em vários Estados do país. “Recebemos do Ministério da Saúde, via e-mail, a informação de que o processo de compra está adiantado mas ainda falta ser homologado para que o procedimento seja finalizado e os medicamentos possam ser enviados para o Estado. Isso deve levar mais alguns dias”, lamentou o coordenador.
Ele explicou que no caso de medicamentos que são fornecidos pelo Ministério da Saúde ao Case cabe apenas fazer a programação quantitativa de medicamentos, encaminhá-la ao Ministério da Saúde e fazer a dispensação do produto quando ele chega à casa. Segundo Paulo Roberto, a programação quantitativa é feita sempre para os três meses seguintes e tem como base de cálculo os últimos três meses.
Fonte: http://www.infonet.com.br/noticias/saude/ler.asp?id=205257