Em carta aberta ao Ministério da Saúde e à população, a SBR, a SBD e o GEDIIB – Grupo de Estudos de Doenças Inflamatórias Intestinais manifestam preocupação e pedem providências imediatas para a falta de medicamento adalimumabe, indicado para diferentes doenças imunomediadas. A interrupção do tratamento, segundo as sociedades pode gerar consequências irreparáveis aos pacientes.
A carta – manifesto informa que tal medicamento é administrado, há mais de uma década, “para quase 60 mil pacientes, todos portadores de patologias imunomediadas, com indicação em bula para doenças de pele (como a Psoríase e hidradenite supurativa), assim como reumáticas (Artrite Reumatoide e Espondilite Anquilosante), inflamatórias intestinais (Doença de Crohn) e oftálmicas (Uveítes), dentre muitas outras.”
“Sua descontinuidade pode gerar consequências irreparáveis para a saúde do paciente, como perda de visão, perda de um segmento intestinal e deformidades permanentes. Em muitos dos pacientes é a única droga capaz de controlar sua doença, deixando a grande maioria de seus usuários com a doença inativa”. A carta lembra ainda que, “no caso da hidradenite, doença de alta carga inflamatória e morbidade, não há sequer substituto terapêutico com potencial capacidade de controle da doença.”
O manifesto das sociedades pode ser lido aqui
Carta_Aberta_Manifesto_falta_de_medicação_-_SUS (2)