Aplicativo criado em Pernambuco disponibiliza para o usuário lista de cerca de 10 mil medicamentos com o preço máximo ao consumidor
O aumento de 10,89% autorizado pelo Governo Federal para a grande maioria dos medicamentos vendidos no Brasil já está valendo. Como o mercado é livre, os fabricantes e farmácias podem optar por não aumentar os remédios imediatamente, ou só aplicarem o aumento parcialmente. O que não podem é ultrapassar o valor máximo estipulado pelo governo para cada medicamento. De julho de 2021 até março de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aplicou multas de R$ 15 milhões a farmácias infratoras que burlaram o chamado preço máximo ao consumidor.
Por lei, todas as farmácias são obrigadas a disponibilizarem ao consumidor uma revista, atualizada mensalmente, que traz uma relação de cerca de 10 mil medicamentos com seus respectivos preços máximos. A consulta nem sempre é fácil, dada a enorme quantidade de medicamentos com suas respectivas variações de apresentação.
TECNOLOGIA
Para facilitar esta consulta, o engenheiro de software Lucas Primo criou o MeAlerta, um aplicativo gratuito que já soma quase mil downloads em um mês de operação. Segundo o seu criador, o MeAlerta tem o objetivo de alertar aos seus usuários sobre o preço máximo que um medicamento pode ser vendido nas farmácias. Lucas criou o aplicativo para atender uma necessidade própria. O filho dele faz uso de medicamento de uso contínuo.
“O MeAlerta é um aplicativo que se destina a informar e fiscalizar os valores dos medicamentos, além de categorizar os remédios, por estado e cidade. Possibilita rapidez e eficácia ao consumidor, ao verificar o máximo que pode ser pago por um determinado medicamento”, informa Lucas Primo.
FACILIDADE
O aplicativo pode ser baixado gratuitamente para os smartphones nas lojas virtuais dos sistemas operacionais Android e iOS. O aplicativo é simples de usar, basta indicar o estado e a cidade onde o usuário está para realizar a consulta, que pode ser feita pelo nome comercial do medicamento ou pelo princípio ativo.
Fonte: Jornal do Commercio PE.